MINHA ROTINA DE ESTUDOS ATÉ O 1000 NO ENEM | Lucas Felpi

MINHA ROTINA DE ESTUDOS ATÉ O 1000 NO ENEM | Lucas Felpi

abril 30, 2021 Off Por Redator

Oi pessoal, bom dia, boa tarde e boa noite pra quem estiver assistindo, meu nome é Lucas Felpi e se você não me conhece esse daqui é o meu canal Hoje eu vou falar sobre um vídeo que pediram muito, que é sobre minha rotina de estudos, o que eu fazia no meu terceiro ano pra chegar nos resultados que eu já falei nos outros vídeos (se não conhece o canal, vê nos outros vídeos os meus resultados, tudo que eu falo sobre eles)

O 1000 no Enem, 988 em matemática, o resultado da Unicamp, as faculdades no exterior) Tudo isso estão nos outros vídeos, aqui eu vim explicar o que eu fiz durante meu ano para chegar até lá, bem resumido Bom, algumas considerações iniciais que eu quero fazer: tudo que eu falar aqui neste vídeo é sobre meu terceiro ano, eu alcancei esses resultados que eu falei depois do meu terceiro ano, depois de me formar em 2018, então minha rotina de estudos eu vou falar do meu terceiro ano Eu não tinha o que fazer nenhum ano a mais de cursinho, e inclusive eu não fiz nenhum cursinho durante o meu terceiro ano, eu já emendo pra falar que eu só fiz as aulas da escola, não fiz um cursinho nem online nem presencial, eu aproveitei ao máximo as aulas da minha escola, que era uma escola particular. Outra consideração: eu estudei em escola particular, não tenho vergonha de falar isso, acho que a gente não tem que ter vergonha dos nossos privilégios (afinal a gente não escolhe ter eles), a gente tem que saber trabalhar com eles a favor dos outros que não têm o mesmo, então é preciso reconhecer e saber ajudar os que não têm para mudar essa desigualdade, e é justamente isso que estou fazendo aqui no canal desde o começo, eu quero democratizar o que eu aprendi, o que eu conheci com esse privilégio para os outros que não têm. E, por último, é muito importante ressaltar que eu tive que conciliar os meus estudos para o Enem, os vestibulares da Fuvest e da Unicamp, junto com os estudos para as provas e pro application em si pro exterior, pros Estados Unidos.

Se você não sabe do que estou falando, eu já expliquei como é esse processo pra estudar fora, pra aplicar nos Estados Unidos, vou deixar aqui nesse card Mas vamos lá, falando do meu dia a dia, o que acontecia? Eu tinha aulas de manhã no colégio das 7h a 13h30, eram 7 aulas e o terceiro ano era no modelo cursinho (por isso mesmo eu não senti necessidade de fazer cursinho, o meu próprio colégio moldou o terceiro ano como um ano revisional, então a gente revisou todas as matérias do Ensino Médio, todas as matérias que precisava saber pro Enem durante o terceiro ano) As aulas seguiam o cronograma da apostila do SAS, Sistema Ari de Sá para quem não conhece, então era tudo apostilado e cada aula tinha um conteúdo delimitado, um conteúdo que tinha que ser resolvido nos 50 minutos de aula, pra na aula seguinte já passar pro próximo conteúdo.

A minha estratégia pra economizar tempo (pensando que eu tenho que conciliar Enem e processo pra fora, e minhas atividades, que eu vou falar depois) era aproveitar ao máximo o tempo de aula, era usar o meu rendimento máximo durante a aula, está bem acordado, sempre prestar atenção em todas as palavras do professor, entender a matéria durante a aula para não precisar gastar tempo a tarde. Eu tentava entender a matéria durante a aula, tirar todas as dúvidas com o professor durante a aula, e ainda tentar resolver exercícios no final da aula, ou na troca entre as aulas, porque assim eu já entendia a matéria, já riscava a matéria e não precisava depois voltar no conteúdo.

Eu nunca fui uma pessoa muito de fazer resumos, então não sentia essa necessidade: se eu entendesse o professor falando, eu já conseguia entender a matéria, se eu vesse o conteúdo na apostila, eu já entendia a matéria, eu não precisava escrever pra aprender, eu não era esse tipo de pessoa. Então à tarde eu gastava meu tempo só com as aulas que tinham dado problema, então tinha aula de manhã e à tarde eu revisava as aulas que no mesmo dia tinham dado problema. Eu usava o sumário da apostila como minha organização. Eu colocava um asterisco do lado das aulas que tinha dado problema, e que eu precisava depois revisar à tarde. Então quando eu chegava em casa, eu estudava as aulas justamente aquelas que tinham um asterisco e que eu precisava voltar pra estudar porque a aula não tinha sido o suficiente.

E assim eu evitava ao máximo matéria acumulada, eu ficava com todas as matérias em dia. Obviamente nem todos os dias são perfeitos, e por isso existia o final de semana, eu usava o final de semana pra riscá-las de uma vez e não deixar elas continuarem adiante. Então era basicamente essa minha estratégia: sempre riscando as aulas nas próprias aulas, ou no mesmo dia à tarde, para não carregar elas por muito tempo e por isso não tinha muito um número de horas delimitado para estudar, sempre me perguntam. “Quantas horas você estudava por dia?”, eu não sei dizer ao certo porque dependia muito do dia. Tinha dia que era só exatas e exatas eu tinha mais facilidade, então eu conseguia entender quase todas as aulas durante a própria aula, não precisava estudar tanto à tarde. Tinha um dia que era quase tudo humanas e biológicas, aí eu me ferrava, estudava muito à tarde, mas é muito flexível, eu tentava máximo entender a minha necessidade, entender o quanto eu precisava estudar naquele dia e sentar e estudar.

Eu me afastava do celular, me afastava do que me distraía, pra sentar e estudar em resolver de uma vez os BOs que deram no mesmo dia. E claramente eu tinha um dia reservado na semana para a redação, porque eu fazia 1 redação por semana, que normalmente era entregue na quarta, então terça-feira era um dia que eu fazia redação inevitavelmente (além de estudar eu fazia a redação). Mas além desse meu dia a dia eu queria muito falar sobre as atividades que eu fazia. Eu não era uma pessoa de ficar só estudando, só fazendo tudo isso: eu gostava muito de fazer atividades para relaxar e era isso que mais me motivava, realmente. Muitas delas que eu vou falar aqui eu tive que abrir mão no segundo semestre, porque começou a ficar muito intenso, muito puxado, mas, no primeiro semestre pelo menos, eu fazia todas essas.

Eu fazia teatro (fazia peças na escola), fazia simulações da ONU (para quem não conhece são debates como se fossem uma assembléia da ONU), eu organizei uma simulação da ONU inteira no meu colégio e ainda participei de uma outra externa, eu fazia academia (porque não conseguia ficar parado, eu precisava de fazer alguma coisa para manter o condicionamento físico) e eu fazia grupos de debate, grupos de discussão (tinha um grupo no meu colégio chamava Humana Mente, que era um grupo só de discussões, que ajudava muito inclusive na redação), e eu trabalhava (eu dava aulas particulares de matemática e de física para crianças e jovens do Ensino Médio do Ensino Fundamental). Essas atividades eram espalhadas pela minha semana, então não ficava tudo num dia só, ficava bem espalhado e eu conseguia organizar isso junto com os meus estudos. Mas, como eu falei, não foi possível manter todas as atividades até o final: o meu calendário foi basicamente esse No começo do ano, eu pegava muito mais leve e eu conseguia estudar e manter todas as atividades, eu fazia todas elas. Mas no segundo semestre eu tive que abrir mão de muitas.

O processo para o exterior eu fiz basicamente no segundo semestre, eu não fiz no primeiro semestre, então o primeiro semestre foi só focado na escola, nas provas, nos simulados, no Enem, e no segundo semestre começou a ficar muito puxado porque eu tinha que fazer todas as redações pro processo do exterior, estudar pro SAT, pro TOEFL, estudar para o Enem ainda, e então comecei a parar de fazer várias coisas A única coisa que permaneceu o mesmo foi o teatro, porque eu fiz peça no final do ano (muito perto Fuvest e da Unicamp, falando nisso) Então deixei o teatro, e foi muito bom porque precisava ter pelo menos alguma coisa para manter Então como eu fui lidando com todas essas provas de uma vez só? Eu não fui pegando de uma vez só, foi justamente esse o negócio: eu fui fragmentando e estudando conforme as datas.

Então eu fiz tudo muito separadinho, eu fiz, por exemplo, o SAT Subject (pra quem conhece) em junho, então eu estudei pra ele lá perto de junho; eu fiz o TOEFL em setembro, estudei pra ele perto de setembro; eu fiz o SAT normal em outubro, então estudei pra ele mais em outubro; o Enem foi em novembro, na Fuvest e Unicamp também eram em novembro, eu estudei um pouco mais a fundo nas semanas antes da Fuvest, nas semanas antes da Unicamp as matérias que só caíam neles e as obras literárias; e as segundas fases da Fuvest e da Unicamp foram em janeiro, então estudei mais a fundo ainda a redação da Fuvest e da Unicamp pra perto de dezembro e janeiro, que era quando estava chegando, então eu fragmentei isso pra não ficar tudo de uma vez só.

Tem uma coisa que é muito importante falar, que todo mundo pergunta, “O que te motivava?”, porque é um processo que desgasta muito. E, justamente, eu já falei um pouco sobre isso, mas vou ressaltar. As atividades eram uma coisa que me motivava muito, porque me faziam perceber que a minha vida não era só os estudos, não eram os vestibulares, eu precisava também respirar, eu precisava fazer coisas que eu gostava, eu precisava atuar, subir no palco Uma coisa que me motivava muito também eram meus amigos, sair com os meus amigos, não me privar de tudo Eu tinha o tempo à tarde que eu estudava, eu tinha todos os estudos durante a aula, tudo, mas eu também consegui abrir tempo no final de semana pra sair, pra respirar, para fazer uma coisa que fosse relaxante.

E, além de tudo, o que mais me motivava na própria hora de estudar, pra sentar mesmo e estudar, era falar “Eu quero muito uma coisa, eu quero meu sonho, então eu não vou desistir disso” Pensa o quanto você quer o seu sonho, o quanto você quer alcançar ele, e pensa “O que te dá mais medo: você se arrepender de ter desistido de um sonho, ou você ter que estudar mais pra ele e se esforçar mais para ele?”, então eu nunca desisti, eu sempre falei “Eu vou fazer isso, mesmo que seja puxado, mesmo que eu tenha que me esforçar muito, jogar muito de mim numa coisa só, eu vou, porque depois têm muito mais pra vir” E, olha eu agora, assim: eu não estou mais estudando, eu consegui chegar onde eu queria, eu consegui chegar –muito mais do que eu queria, na verdade!

Quem diria que eu estaria gravando esse vídeo hoje, quem diria que eu teria um canal no YouTube hoje, assim, eu cheguei muito mais do que eu queria na verdade E é muito importante falar isso, pensa onde você quer estar no ano seguinte, ou no outro ano, enfim, onde você quer estar na sua vida, porque, assim, é muito pouco um ano de cursinho, muito pouco um ano estudando, para o resto da sua vida que você vai viver tendo alcançado o seu sonho, entendeu Era esse o recado que eu tinha pra dar, essa era a minha rotina de estudos.

Espero que tenha servido como uma inspiração, não é pra ninguém copiar, não é esse o objetivo, é mostrar a minha experiência, como eu cheguei, porque eu sei que todo mundo têm curiosidade também E minhas últimas duas palavras: saúde mental Só sempre cuidem da sua saúde mental quando forem montar sua rotina de estudos, quando forem pensar qual a sua estratégia pra estudar, sempre mantenha em mente que você não pode depois entrar na faculdade com a mente toda desgastada, você tem que estar pronto também para depois continuar estudando, tem que ter uma rotina que seja organizada e que seja sustentável para você.

É isso, espero que vocês tenham gostado, muito obrigado, e até a próxima